sábado, 16 de novembro de 2013

Audiodescrição

A audiodescrição é uma faixa narrativa adicional para cegos e deficiente visuais consumidores de meios de comunicação visual, onde se incluem a cinema, a dança a ópera e as artes visuais. Consiste num narrador que fala durante a apresentação, descrevendo o que está a acontecer no ecrã durante as pausas naturais do áudio e por vezes durante diálogos, quando considerado necessário.


No Brasil a NOTA TÉCNICA Nº 21 / 2012 / MEC / SECADI /DPEE, de 10 de abril de 2012, Orienta para descrição de imagem na geração de material digital

acessível – Mecdaisy.NOTA TÉCNICA

O vídeo a seguir é um exemplo da importância da audiodescrição no cotidiano das pessoas cegas ou com baixa visão.Como as palavras traduzem sentimentos, emoções, momentos únicos na vida do ser humano.





Além deles, outras 24 pessoas com deficiência visual tiveram a oportunidade de "enxergar" a cerimônia por meio de um fone de ouvido. O equipamento móvel é semelhante ao usado por tradutores simultâneos.
Assim que os convidados cegos ou com baixa visão chegavam, Livia oferecia o recurso.
"Quero sim, com direito a tudo", brincou Milton Pereira na entrada do buffet. "Em todas as festas minha esposa diz que as mulheres são feias. Hoje vou ver se é verdade", riu.
Esse foi o terceiro casamento narrado por Lívia. A profissional diz não cobrar por esse serviço. Ela também já descreveu peças teatrais, shows, óperas, espetáculos de dança e eventos sociais como missas, chá de bebê e até um parto.
Em janeiro de 2014 vai narrar outro casamento. Dessa vez, em Salvador (BA).
Descrever elementos visuais não melhora somente a compreensão de cegos. "A audiodescrição também pode ser voltada a idosos, pessoas com deficiência intelectual, analfabetos, autistas e pessoas com déficit de atenção", explica Lívia.
"Ela emprestou os olhos dela pra gente", afirmou o noivo --ainda bastante emocionado, após o término da cerimônia.
"Além das roupas, a Lívia narrava a fisionomia de cada um. Saber que as pessoas estavam sorrindo foi marcante", lembra a noiva.
"Isso é inclusão. É estar em um ambiente e saber o que ocorre nele", disse João Batista da Silva, um dos padrinhos. "Quantas vezes fiquei no canto do salão, esquecido. Nem o garçom liga para você", lembra Silva em tom de brincadeira.

LEI
Desde o dia 1º de julho, emissoras de televisão aberta estão obrigadas a fornecer quatro horas de programação audiodescrita por semana.
O descumprimento da norma do Ministério da Comunicação acarretará multa e sanções.
A Globo usa o recurso nos filmes exibidos na "Tela Quente", "Temperatura Máxima" e "Domingo Maior", além da série "Revenge".
O SBT adaptou os seriados "Chaves", "Três é Demais" e "Arnold".
A Gazeta definiu o programa "Todo Seu", do apresentador Ronnie Von, para ser audiodescrito.
A Record audiodescreve o desenho "Pica-Pau" e os seriados "Todo Mundo Odeia o Chris" e "Dr. House".
Na Band, o dispositivo é usado na programação infantil "Band Kids". Na TV Cultura, no "Clube do Filme", "Mestres do Riso" e "Cine Brasil".
A RedeTV! não respondeu à reportagem.
A portaria do Ministério das Comunicações prevê que até 2020, as redes tenham, pelo menos, 20 horas de programação semanal audiodescrita.
De acordo com o Censo 2010, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), existem no Brasil mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, sendo 582 mil cegos e 6 milhões com baixa visão.


Fontes:
WIKIPÉDIA, A Enciclopédia  Livre, em 16.11.2013 
ww1.folha.uol.com.br/.../1305637-noivos-cegos-e...06/10/2013

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Sugestão de atividade para aluno com Deficiência Intelectual


Jogos e brincadeiras podem ser trabalhados com alunos com deficiência de forma lúdica e pedagógica, no sentido de estimular o desenvolvimento da criança e facilitar a aprendizagem de conteúdo.
Segundo IDE (2008), ”O jogo possibilita á criança deficiente mental aprender de acordo com seu ritmo e suas capacidades. Há um aprendizado significativo associado á satisfação e ao êxito, sendo este a origem da autoestima. Quando esta aumenta, a ansiedade diminui, permitindo á criança participar de tarefas de aprendizagem com maior motivação. O uso do jogo também possibilita melhor interação da criança deficiente mental com seus coletâneos normais e com o mediador”.
 Segue uma sugestão de atividade, imagem e esquema corporal, utilizando o boneco articulado.


Boneco articulado


http://adaptafacil.com.br//wp-content/uploads/2011/06/1311.-Esquema-Corporal-10-placas-1-CD-e-1-boneco-articulado-300x136.jpg

Estimula: Noção do esquema corporal, conscientização sobre as parte do corpo e suas posições e habilidades manuais.
Possibilidades de exploração:
·         Recortar e montar o boneco articulado;
·         Solicitar a um aluno que sirva de modelo, assumindo posições que o aluno procurará reproduzir com o boneco;
·         Fazer o exercício contrário, colocar o boneco em posições em que as crianças deverão representar;
·         Descobrir quais posições que podem ser feitas com o boneco, mas que são impossíveis serem realizadas pelo ser humano.

·         O professor pode fazer o decalque do corpo do aluno em papel chumbo ou outro, e depois comparar com as parte do corpo do boneco, estimulando o aluno identificar as partes  e a função de cada parte.


http://2.bp.blogspot.com/-0/BONECO+ARTICULADO.png




Referências: 

Mafra,Sônia Regina corrêa. O Lúdico e o Desenvolvimento da Criança Deficiente Intelectual.2008.



segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Tecnologia Assistiva, facilitando a vida das pessoas com deficiência física

 “Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.” (CORDE – Comitê de Ajudas Técnicas – ATA VII, 2007)
O aluno que não consegue segurar o lápis, escreve com dificuldade, possui movimentos incoordenado, ou copia mais lentamente que os outros amigos.Pode fazer uso dos seguintes recursos:
·         CARBONO (para um amigo copiar a matéria)
·         GRAVADOR (para gravar o necessário na aula)
·         MÁQUINA ELÉTRICA OU COMPUTADOR (para agilizar a escrita não-convencional a lápis)
·          CADERNO DE PAUTA AMPLIADA (para escrita mais confortável se o aluno necessita fazer uma letra maior que o possível na pauta convecional)
·         LÁPIS ENGROSSADO COM ESPUMA OU FITA GOMADA/ADESIVA.
 I    

O ensossador de lápis, um recurso de baixa tecnologia que pode ser construído pelo professor do AEE e disponibilizado ao aluno que os utiliza na sala comum ou nos locais onde tiver necessidade.



http://www.civiam.com.br/civiam/media/catalog/product/cache/1/image/300x300/17f82f742ffe127f42dca9de82fb58b1/e/n/engrossador-lapis-detalhe.jpg


 “ Para as pessoas sem deficiência, a tecnologia torna as coisas mais fáceis. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis (RADABAUGH, 1993).”

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Esse texto faz um comentário acerca da importância do papel do professor do AEE e da elaboração do plano individual do aluno com deficiência.

                                                   


Atendimento Educacional Especializado

O professor do AEE tem a função de complementar ou suplementar a formação do aluno com conhecimentos e recursos específicos que eliminam as barreiras que impedem ou limitam sua participação dentro e fora da escola, com autonomia e independência nas turmas comuns do ensino regular, através da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e desenvolvimento de sua aprendizagem .Cabendo ao professor de sala de aula regular  o ensino das áreas do conhecimento.
Os sistemas de ensino devem organizar as condições de acesso aos espaços, aos recursos pedagógicos e à comunicação que favoreçam a promoção da aprendizagem e a valorização das diferenças, de forma a atender as necessidades educacionais de todos os alunos. A acessibilidade deve ser assegurada mediante a eliminação de barreiras arquitetônicas, incluindo instalações, equipamentos e mobiliários – e nos transportes escolares, bem como as barreiras nas comunicações e informações.
A  organização do atendimento educacional especializado deve considerar as peculiaridades de cada aluno ás vezes alunos com a mesma deficiência podem necessitar de atendimento diferenciado. Por isso, o primeiro passo para se planejar o atendimento não é saber as causas, diagnósticos, prognóstico da suposta deficiência do aluno. Antes da deficiência vem a pessoa, o aluno, com sua história, sua individualidade, seus desejos e diferenças. A participação da família é de suma importância no processo de aprendizagem do aluno e o professor precisa estar em sintonia com família, e outros profissionais envolvidos no caso do aluno. Para elaborar e realizar os planos do AEE, realizando entrevistas, reuniões e visitas para colhendo e repassando informações mantendo uma troca constante de informações sobre o aluno. Os problemas desse aluno devem ser tratados e discutidos no dia-a-dia da escola e com todos os que nela atuam, no ensino regular e especial.


O professor deve buscar parcerias com outros setores da sociedade civil ou comunidade em que a escola está inserida. É através do estudo do caso que o professor vai colher informações para elaborar o plano de cada aluno. 

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Vai aí duas sugestões de vídeos,Muito legal!!


Rafinha2.0


www.youtube.com/watch?v=UI2m5knVrvg‎  Este vídeo mostra a realidade contemporânea das novas tecnologias, aborda bastante assuntos ...




Help Desk na Idade Média


www.youtube.com/watch?v=BiOykgSxJas‎ Este vídeo nos mostra  a grande dificuldade do ser humano em aceitar as mudanças!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Conheça alguns documentos legais que definem a Educação Especial.


Resolução Nº 4, de 2 de outubro de 2009. Institui diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade educação Especial.
Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela portaria nº 555/2007 prorrogada pela Portaria nº 948/2007, entregue ao Ministério da Educação.

Decreto 7.611 de 17 de novembro de 2011.Dispõe sobre Educação Especial Atendimento especializado e dá outras providências.decreto nº 7.6111, de 17 de novembro de 2011 decreto nº 7.611,de 17 de novembro de 2011.

convido a todos assistir alguns vídeos sobre a inclusão! Muito legal!






O som do silêncio de Vezdavozno you tobe, você já imaginou o mundo sem som?



Inclusão muito prazer, eu existo.de Carla Beatriz Mantavani Valelentini - You tube 




Um olhar sobre a inclusão,de mventura1968.you tube, aborda sobre a historia da inclusão e tecnologia assistiva.







Reflexão acerca das conquistas e dificuldades de ser um aluno a distância.


Tecnologia x Educação
Em época em que a modernidade domina, nada mais provável que a educação também utilize os meios tecnológicos para atingir seus alvos; formando e informando  professores e alunos.
E um dos meios utilizados é a educação a distância, com a formação feita através de vídeo- conferência , fóruns...em vários ambientes e clientelas variadas. Contudo o novo, o diferente, sempre assusta, quando estamos acostumados com o convencional. A maior dificuldade consiste em: saber lidar com a flexibilidade de horários, ter compromisso com as atividades propostas e encontrar motivação nas pequenas coisas.
Penso que será necessário um ambiente tranquilo onde as trocas possam ocorrer de forma prazerosa e mútua. Professor e alunos devem estar cientes das dificuldades e das vitórias conquistadas , faz-se necessário que tenhamos responsabilidade, disciplina e boa vontade, ou seja, estejamos abertos a  novos conhecimentos , a mudanças e diferenças, sempre respeitando o próximo e avaliando o nosso desempenho.

Cursista: Rosedélia de Almeida Santos Silva
Aracaju.24 de abril de 2013.
Segue sugestões de leitura :O que é um bom curso a distância? Disponível em http://www.eca.usp.br/prof/moran/contrib.htm  Contribuições para uma Pedagogia da Educação on-line.http://www.eca.usp.br/prof/moran/bom_curso.htm

terça-feira, 21 de maio de 2013

Educação Especial/ Inclusiva. Convido a todos para uma leitura interessante direcionada á educação inclusiva. É tudo de bom!

Educação Inclusiva / Especial O que é a educação inclusiva? A educação inclusiva é uma acção educacional humanística, democrática, amorosa mas não piedosa, que percebe o sujeito em sua singularidade e que tem como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos. O conceito de educação inclusiva surgiu a partir de 1994, com a Declaração de Salamanca. A ideia é que as crianças com necessidades educativas especiais sejam incluídas em escolas de ensino regular. O objectivo da inclusão demonstra uma evolução da cultura ocidental, defendendo que nenhuma criança deve ser separada das outras por apresentar alguma espécie de deficiência. Do ponto de vista pedagógico esta integração assume a vantagem de existir interação entre crianças, procurando um desenvolvimento conjunto. No entanto, por vezes, surge uma imensa dificuldade por parte das escolas em conseguirem integrar as crianças com necessidades especiais devido à necessidade de criar as condições adequadas. Com a Declaração de Salamanca surgiu o termo necessidades educativas especiais, que veio substituir o termo “criança especial”, termo anteriormente utilizado para designar uma criança com deficiência. Porém, este novo termo não se refere apenas ás pessoas com deficiência, este engloba todas e quaisquer necessidades consideradas “diferentes” e que necessitem de algum tipo de abordagem específica por parte de instituições. Num mundo cheio de incertezas, o Homem está sempre a procura da sua identidade e, por vezes, chega mesmo a procurar integrar-se na sociedade que o rodeia, pois fica um pouco “perdido”. A educação inclusiva apoia os deficientes numa educação especial.A Educação Especial é o ramo da Educação, que se ocupa do atendimento e da educação de pessoas deficientes, ou seja, de pessoas com necessidades educativas especiais. A Educação Especial é uma educação organizada para atender especifica e exclusivamente alunos com determinadas necessidades especiais. Algumas escolas dedicam-se apenas a um tipo de necessidade, enquanto que outras se dedicam a vários. O ensino especial é mais frequente em instituições destinadas a acolher deficientes, isto tem sido alvo de criticas, por não promoverem o convívio entre as crianças especiais e as restantes crianças. No entanto, é necessário admitir que a escola regular nem sempre consegue oferecer uma resposta capaz de atender as diversas necessidades destas crianças. A Educação Especial lida com fenómenos de ensino e aprendizagem diferentes do Educação regular, são vários os profissionais que podem/devem trabalhar na educação especial, como por exemplo o Educador físico, Professor, Psicólogo, Fisioterapeuta, Terapeuta ocupacional… Como podemos concluir, uma escola direccionada para a educação especial conta com materiais, equipamentos e professores especializados. O sistema regular de ensino precisa adaptar-se, caso deseje ser inclusivo. Hoje, já se conhecem mais escolas a adaptarem-se e a tornarem-se inclusivas. A criança com necessidades educativas especiais ou a sua família já pode optar mais facilmente sobre onde pretende leccionar o aluno. Para que o ensino especial nas escolas regulares seja de qualidade e consiga atender às diferenças individuais de cada criança, é necessário uma A tecnologia e o desenvolvimento da Informática veio abrir um novo mundo de possibilidades comunicativas e de acesso à informação, sendo estas um auxílio a crianças portadoras de necessidades especiais pois permitem facilitar todo o processo educacional que visa a formação integral de cada aluno especial. A tecnologia deve ser encarada como um elemento cognitivo capaz de facilitar a estrutura de um trabalho, pois facilita as descobertas, garantindo, assim, condições propícias para a construção do conhecimento. São inúmeras as vantagens que o uso das tecnologias podem trazer no que diz respeito ao ensino de crianças especiais, estas permitem: • Alargar horizontes levando o mundo para dentro da sala de aula; • Aprender fazendo; • Melhorar capacidades intelectuais tais como a criatividade e a eficácia; • Que um professor ensine simultaneamente em vários locais; • Vários ritmos de aprendizagem na mesma turma; • Motivar o aluno a aprender continuamente, pois utiliza um meio com que ele se identifica; • Proporcionar ao aluno os conhecimentos tecnológicos necessários para ocupar o seu lugar no mundo do trabalho; • Aliviar a carga administrativa do professor, deixando mais tempo livre para dedicar ao ensino e à ajuda a nível individual; • Estabelecer a ponte entre a comunidade e a sala de aula. Assim, o uso da tecnologia pode despertar em crianças especiais o interesse e a motivação pela descoberta do conhecimento. A deficiência deve ser encarada não como uma impossibilidade mas como uma força, onde o uso das tecnologias pode desempenhar um papel significativo. Será o ensino regular a melhor opção para uma criança com necessidades educativas especiais? O Suporte Emocional Em primeiro lugar, deve reconhecer-se que o contacto e o convívio, formal e informal, entre os diversos alunos, com e sem deficiências, é um meio para que os comportamentos, típicos de cada um e/ou de cada deficiência se normalizem. É uma oportunidade para a construção de relações afectivas, que podem vir a revelar-se, ao longo dos anos, como um suporte emocional fundamental na construção da personalidade dos alunos com deficiência. Faz com que ganhem forças para superar modificações sociais, geralmente mais autónomas e diversificadas. Por sua vez os alunos ditos “normais” poderão desenvolver uma maior capacidade da aceitação da diferença. Suporte Social e instrução Num envolvimento normal, as pessoas com deficiência podem ter um suporte social e/ ou um suporte instruidor. A convivência com colegas, o apoio destes nas actividades da escola contribui para um suporte social. O suporte instruidor deriva da aprendizagem cooperativa, da aprendizagem por imitação, etc. Estes suportes são bastante importantes no desenvolvimento dos alunos com deficiência mental acentuada. No entanto, especialistas concluem que não se têm valorizado suficientemente o papel que as redes de suporte social podem fazer com estas crianças, bem como com as suas famílias. O apoio de especialistas pode ir reduzindo as distâncias entre crianças normais e crianças com deficiência, os professores de apoio que trabalham fora da sala de aula, com pequenos grupos de alunos, podem passar a dar apoio dentro dela. Este caminho implica a organização do trabalho interagindo, solidariamente, os dois professores (normal e de ensino especial) assim, podem definir e construir a melhor forma de trabalharem. Algumas pessoas entendem que o apoio na sala de aula pode ter algumas consequências negativas nas aprendizagens, como por exemplo, uma quebra de atenção por parte do aluno durante a realização de uma tarefa, situações de discriminação, etc. No entanto, o objectivo fundamental é criar melhores condições de aprendizagem para todos os alunos, a presença de outros recursos na sala de aula, no caso um segundo professor, pode constituir uma ajuda importante. O aluno com necessidades especiais necessitará sempre de apoio extra aula, o apoio na sala de aula é importante mas não é o suficiente, este deve ser alargado a outros espaços/ambientes. Cooperação e Organização da Sala de Aula Uma boa organização na sala de aula exige a presença de regras claras, quer no que respeita ao comportamento, como na forma de execução das tarefas e actividades de aprendizagem. No entanto, todo esse processo de organização e funcionamento deve passar pelo respeito mútuo, pela aceitação e compreensão das necessidades do outro, por um processo aberto e dinâmico de negociação onde o aluno se sente responsável e participante. Inclusão e suporte social às familias A implementação da inclusão escolar não deve ignorar o funcionamento das famílias com crianças deficientes. O facto de crianças com necessidades educativas especiais frequentarem uma escola regular é uma fonte geradora de stress. Stress Familiar e a escola a escolherem Como já referimos anteriormente as famílias de pessoas com necessidades educativas especiais, embora consideradas competentes e capazes de responder às necessidades dos seus filhos, são particularmente vulneráveis ao stress. Assim, a deficiência influencia as relações familiares a vários níveis tais como a ruptura matrimonial, os desentendimentos entre pais e filhos, a qualidade da relação entre irmãos, o aumento das dificuldades económicas, num maior isolamento, etc. Mudar a escola tornando-a mais receptiva à diferença (mais inclusiva) é difícil, se esta não se ajustar às expectativas e necessidades das famílias e dos alunos será um factor/fonte considerável de stress e violência para o aluno e para a família. O aumento do stress familiar, motivado pela decisão da criança com deficiência frequentar uma escola regular, parece resultar de vários factores, tais como: • Do confronto diário com a diferença entre os seus filhos e as crianças ditas “normais”; • Do sentimento de discriminação; • Das dificuldades encontradas na adaptação social e escolar dos seus filhos; • Do receio da integração levar à perda de outros serviços prestados à criança e à família; • Do receio de colocarem os seus filhos num envolvimento que consideram “não preparado” para os receber e onde estarão “menos protegidos”. A diversidade de apoios sociais, formais e informais, parecem reduzir o stress familiar. Uma investigação mostrou que as famílias que apresentam menos stress são as que recebem ajudas a vários níveis. Os parentes e amigos podem desempenhar um papel fundamental no alargamento das relações sociais das famílias com crianças deficientes. Também os profissionais são um apoio importante com que as famílias deverão contar, apesar da história de relações entre pais e profissionais nem sempre tenha sido positiva.  (http://www.deficiencia.no.comunidades.net/index.php?1115276908)