quinta-feira, 3 de julho de 2014

Reflexão,"O Modelo dos Modelos"






"Por que olhar por partes, sem antes compreender o todo? Porque enxergar a deficiência, antes mesmo de saber mais sobre aqueles que não andam, não enxergam ou não ouvem? Porque apontar o que o outro não pode fazer, antes de perguntar o que ele tem a oferecer?"






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Ítalo Calvino em seu texto “O modelo dos modelos” inicialmente relata que seu Palomar acreditava que por meio de modelos resolveria tudo, percebendo a partir de cada construção que precisaria partir de vários modelos para realizar modificações e que estes eram transformáveis, passíveis de mudanças e transformações e jamais conseguiria realizá-los com modelos iguais.

os alunos não podem ser vistos como modelos, os alunos constroem o seu próprio conhecimento partindo de sua capacidade, limitações e potencialidades sem perder o direito de expressar suas ideias. Os alunos não devem ser vistos como especiais ou diferentes por suas limitações, devem ser consideradas suas potencialidades/habilidades. Portanto, para que isso se efetive na prática, principalmente no cotidiano do AEE, devemos eliminar a padronização de modelos, adotando a singularidade do indivíduo como ponto de partida para um trabalho construtivo de fato.

Somos conscientes que esta quebra de modelos, de paradigmas não é fácil, pois, algumas concepções, paradigmas, modelos estão enraizados e que oferecem resistências a mudanças, mas com persistência e determinação alcançaremos nossos objetivos.

Para o personagem do texto, o senhor Palomar, é preciso desconstruir para construir. Não existem modelos ideais. Modelos são modelos, precisam ser modificados, transformados. Em determinado momento ele defende que quanto mais modelos, mais possibilidades se têm para “obter modelos transparentes, diáfanos, sutis, como teias de aranha; Talvez até mesmo para dissolver os modelos, ou até mesmo para dissolver-se a si próprio”.




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